Na coluna do dia 27/06 trouxemos um texto escrito inteiramente pela IA – Inteligência Artificial, falando sobre os custos da próxima safra agrícola. Essa tecnologia usa algoritmos originados da análise estatística de uma enorme quantidade de dados, de textos escritos por seres humanos, e junta as palavras que têm maiores probabilidades de aparecerem juntas. Resumidamente, “a IA analisa as palavras presentes na pergunta, vê quais outras palavras costumam aparecer junto, e monta uma resposta. Não é capaz de raciocinar ou formular soluções originais – só repetir coisas que outras pessoas disseram, sem compreendê-las”, conforme matéria sobre o tema na Revista SuperInteressante ed.fev/2.023.
Em comparativo com a coluna citada, escrita usando a IA, hoje trouxemos alguns dados e análises de custos esperados para a safra 2.023/24. A safra de 2.022/23 foi uma das safras mais caras da história, com a alta de preços dos fertilizantes devido a restrições impostas pelo COVID-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia. Nos últimos anos, o preço dos fertilizantes teve alta de até 227%, segundo informações do blog da Perfarm, empresa provedora de aplicativo para gestão de propriedades rurais. Mesmo com esse aumento, em 2022 foram entregues ao mercado brasileiro 41 milhões de toneladas de adubos e fertilizantes, de acordo com ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos). Para 2.023 o preço dos fertilizantes no Brasil segue uma tendência de queda. Segundo a ANDA, neste início de ano houve redução de 60% no preço do fósforo e do cloreto, enquanto o valor dos nitrogenados reduziu 70%.
Segundo a análise de Rogério Dapont, engenheiro agrônomo do departamento técnico da Coprossel, na safra de 2.022/23 o produtor de soja que não fez contratos de entrega de produto, que chegaram a ser oferecidos na casa dos R$170 a R$180, acabou arcando com altos custos de produção e sofrendo com a queda dos preços recebidos na hora de vender, complementa. Já para a esta safra os custos com insumos estão cerca de 40% menores que a safra passada, finaliza o agrônomo, trazendo boas notícias. Esta coluna continua enfatizando a importância do produtor usar estratégias de proteção de preços, como contratos de entrega de grãos, contratos futuros e múltiplos faturamentos do produto para garantia de preço médio recebido.