O que esperar do setor do agronegócio em 2.025? Um aumento do consumo global de alimentos, impulsionado pelo crescimento populacional, com estabilização dos preços globais de commodities, devido à abertura econômica mundial. Foi o que apontou Edson Kawabata, sócio-diretor de novos negócios da Peers Consulting & Technology, na matéria “O futuro é Agro? O que esperar do agronegócio na próxima década”. (disponível em https://www.moneytimes.com.br/o-futuro-e-agro-o-que-esperar-do-agronegocio-na-proxima-decada-jals/). Avaliando aspectos como produção e consumo mundial de alimentos, o artigo traz estimativas de mercado, produção agropecuária, e ressalta a importância de investimento em infraestrutura de armazenagem, logística de transporte e pesquisa, para se manter o protagonismo do país no setor.
Com crescimento estimado em 2,8% ao ano, os valores de mercado global do setor devem chegar a US$4,4 trilhões em 2.033, mesmo com desacelaração da demanda chinesa. Kawabata cita um estudo conjunto da OCDE (Organization for Economic Cooperation and Development) e da FAO (Food and Agriculture Organization), que prevê crescimento da produção agrícola da ordem 1,2% ao ano, decorrente em 80% de aumentos de produtividade. Ou seja, é uma noticia muito animadora, pois esse aumento se dará predominantemente sem a conversão de áreas, que são importante fonte de emissão de GEE (gases do efeito estufa) e do aquecimento global.
O Ministério de Agricultura e Pecuária projeta uma safra de 380 milhões de toneladas para 2.033/34, numa área plantada de 92,2 milhões de hectares. Na pecuária, é prevista uma produção de 37,6 milhões de toneladas de carnes, com maiores crescimentos percentuais da carne de frango e suína em relação à bovina.
Para atingir essas metas serão necessários investimentos em infraestrutura de armazenagem e escoamento da produção, com a diminuição dos custos fora da porteira. Além do investimento em pesquisa, que tem como desafio promover práticas sustentáveis para reduzir o aquecimento global.