O cooperativismo no meio rural e o caminho do meio 

No budismo, a expressão o “Caminho do Meio” leva esse nome por estar baseada na moderação e harmonia, sem pender para rigores excessivos ou extremismo. Segundo esse entendimento, todas as dualidades aparentes do mundo são ilusórias, o que nos leva à libertação. 

Nas origens do cooperativismo, que datam de 1885, estavam previstos alguns princípios como a livre adesão, o controle democrático, a devolução de excedentes e a neutralidade política, religiosa e racial, entre outros. Com raízes notadamente solidárias, ao longo dos anos esses princípios sofreram transformações. O governo paranaense nos anos 70 foi responsável por fomentar a criação de cooperativas, através de órgãos públicos de extensão. A partir da década de 90, as cooperativas começaram a sentir a crise a partir da abertura das importações, a qual gerou um decréscimo do valor da produção agrícola e posterior crise no setor. Para promover um resgate do cooperativismo foi criado o Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (RECOOP), em 1.998. Diante disso, nos anos 2000 preconizou-se a contratação de profissionais voltados para a gestão corporativa, com o uso de métricas e indicadores de desempenho, profissionalizando o setor. O foco passou a ser cada vez mais a eficiência técnica e econômica, com produção em escala de commodities, notadamente para o mercado exportador. 

Geriam como empresa com o respaldo do Estado 

COAMO -> estrutura de gestão com diretoria profissionalizada->eficiência técnica e econômica 

Exclusão de agricultores pequenos que não se enquadravam, inviáveis para a cooperativa Se utiliza do suporte do estado via financiamento para a própria alavancagem; 

Papel do estado no retorno do cooperativismo solidário, sem ser dependente do mesmo 

Crescimento baseado em faturamentos crescentes, alavancagens, etc 

Grandes cooperativas, semelhantes a grandes corporações 

Hoje, se baseiam em Crescer, expandir o mercado, atendendo o mercado externo (excludente do pequeno) 

Prever neutralidade para o ser humano, que naturalmente é um ser político nas suas relações do dia a dia, é um princípio um tanto quanto utópico.  

Palestrantes: – Prof. Sérgio Fajardo – UNICENTRO-PR – Prof. Pedro Christoffoli – UFFS Laranjeiras do Sul 

Cooperativismo solidário e cooperativismo hegemônico (agropecuário agroindustrial) , verticalização , expansão 

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Cabe luta no cooperativismo? 

União em torno de bens comuns: ser humano, meio ambiente (solo, água, ar, florestas) 

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Competição e tomada do lugar de cooperativas menores 

Tabela

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Como coexistirem  

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Reinterpretar de modo crítico? 

Para onde caminha o cooperativismo ? 

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Exportações de produtos primários 

Prof Pedro Christofoli – papel do Estado e modelo neoliberal 

Cooperativas que quebraram COTIA, COAMIG, CONFRADEL, CRISE DA AGRÁRIA, COASUL, COCAMAR (HOUVE SOCORRO DO ESTADO->RECOOP , PROGRAMA DE SALVAMENTO DAS COOPERATIVAS 

1950- COOPERATIVAS DE TRIGO NO RS, FECOTRIGO 

1970- PROGRAMA DE ESTADO DA ACARPA/EMATER PARA CRIAÇÃO DE COOPERATIVAS, ESTADO COMO INDUTOR DA MODERNIZAÇÃO CAPITALISTA 

BUNGE SAINDO DE CRISE NA ARGENTINA COMPRANDO A CEVAL 

1:19:32 

Lei do Cooperativismo, cooperativas presa ao Estado 

Em 2005 crise cambial, dólar 1:1, agronegócio protestando 

Estado->renegociação de dívidas, salvamento do agronegócio 

Então, não há estado mínimo, pois as cooperativas receberam auxílio 

Ex. Coagri, não teve apoio da Recoop 

Seleção de quem recebia apoio 

MP do FHC sescoop->repassado a OCB 

Agronegócio: hegemonia política do capital 

Cooperativas dependentes dos subsídios do crédito rural 

Desigualdade de distribuição de recursos,  

Independente de ideologia ou política, se não tiver gestão 

OCEPAR 

Burguesia do agro 

Não é o modelo ou a ideologia, o ser humano corrompe 

FHC-> recomposição de base política com o agronegócio 

Condições do Recoop-> gestão profissional 

Anos 2000 Contratação de profissionais->volta para a gestão corporativa, com diretorias ligadas ou não ligados ao agro 

Geriam como empresa com o respaldo do Estado 

COAMO -> estrutura de gestão com diretoria profissionalizada->eficiência técnica e econômica 

Exclusão de agricultores pequenos que não se enquadravam, inviáveis para a cooperativa Se utiliza do suporte do estado via financiamento para a própria alavancagem; 

Papel do estado no retorno do cooperativismo solidário, sem ser dependente do mesmo 

Crescimento baseado em faturamentos crescentes, alavancagens, etc 

Grandes cooperativas, semelhantes a grandes corporações 

Hoje, se baseiam em Crescer, expandir o mercado, atendendo o mercado externo (excludente do pequeno) 

Alternativas: diversificação, aproveitar tendências de mercado 

Sem olhar para o coletivo e social para pressionar as grandes cooperativas,  

1:57:00 

Rosecleia Burei Presa 

Núcleo de Estudos de Cooperativismo e Cooperação 

Expansão baseada em alavancagem 

Conjunto do agronegócio no qual as cooperativas junto com empresas de tecnologia de insumos, maquinário, multinacionais ou não, latifúndio, mais valia. 

Inclusão social 

Conservadorismo, pensamento reacionário, extrema direita, representa aliança com a força do atraso 

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