Continuar fazendo da mesma maneira que nossos pais faziam, usando o conhecimento empírico passado de geração para geração. Apesar dos múltiplos saberes repassados de geração para geração, um dos hábitos comuns é misturar as finanças pessoais ou da família com as da propriedade rural. Esse costume frequentemente dificulta o diagnóstico da eficiência operacional do negócio rural, por exemplo quando as retiradas de caixa, sejam elas para fins pessoais ou de investimentos no próprio negócio, não levam em conta o fluxo de receitas da propriedade.
Além dessa mistura das finanças, a ausência de controles de entrada e saída de caixa e também do registro de dados como produção, consumo de insumos por safra, entre outros, também são das principais questões que dificultam o bom gerenciamento da propriedade rural. Registro de dados esse que permite a análise do negócio e tomada de decisões assertivas. Por exemplo, o desempenho operacional, que foi mencionado na coluna da semana passada, permite nos dizer se a atividade está sendo lucrativa ou dando prejuízo. Ainda, se esse desempenho se refere a uma frustração de safra ou falhas de gestão.
